Acontece que enquanto as desinências de gênero podem substituir um ao outro causando apenas a mudança no sentido de gênero e nada mais, como no caso garoto/garota, o mesmo não ocorre com as vogais temáticas que servem especificamente para dado radical, por exemplo: força/forço. A mudança que aqui ocorreu não foi no sentido de gênero, ela foi além. O que era força, substantivo feminino e significa "Toda causa capaz de agir, de produzir um efeito"(Dicionário do Aurélio), com a mudança para forço temos a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo forçar. Sendo assim quando NÃO houver possibilidade de mudança do -o para -a, mudando-se apenas sentido do gênero, teremos então uma vogal temática nominal.
Temos também as vogais temáticas verbais, que são -a- (1ª conjugação), -e- (2ª conj.) e -i- (3ª conj.). É fácil identificá-los nos verbos infinitivos antes do -r desinencial de infinitivo.
Quando conjugados os verbos é comum que as vogais temáticas apresentem variantes: -e- e -o- para a vogal temática da primeira conjugação (respectivamente para a primeira e terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: am-e-i/ am-o-u); e -i- para a segunda conjugação na primeira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo e do particípio (vend-i-a, vend-i-do, vend-i).
Dentro das formas verbais temos que entender algumas regras fonológicas, no caso a elisão e a crase.
A elisão acontece quando uma vogal átona (fraca) cai (some) diante da vogal da desinência, é o que acontece em:
Amo = ama + o (Desinência Número-Pessoal).
A crase acontece quando a vogal temática se junta a vogal inicial da desinência:
Vendia = Vend + i + ia.
Em adjetivos formados a partir de verbos também se encontra a vogal temática verbal: compr-a-dor.
E em alguns substantivos deverbais pode ocorrer de haver duas vogais temáticas, uma verbal e outra nominal: arm-a-ment-o, em que -a- é a vogal temática verbal e -o a nominal.
Bibliografia:
KEDHI, Valter. MORFEMAS DO PORTUGUÊS. 5ª EDIÇÃO
Temos também as vogais temáticas verbais, que são -a- (1ª conjugação), -e- (2ª conj.) e -i- (3ª conj.). É fácil identificá-los nos verbos infinitivos antes do -r desinencial de infinitivo.
Quando conjugados os verbos é comum que as vogais temáticas apresentem variantes: -e- e -o- para a vogal temática da primeira conjugação (respectivamente para a primeira e terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: am-e-i/ am-o-u); e -i- para a segunda conjugação na primeira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo e do particípio (vend-i-a, vend-i-do, vend-i).
Dentro das formas verbais temos que entender algumas regras fonológicas, no caso a elisão e a crase.
A elisão acontece quando uma vogal átona (fraca) cai (some) diante da vogal da desinência, é o que acontece em:
Amo = ama + o (Desinência Número-Pessoal).
A crase acontece quando a vogal temática se junta a vogal inicial da desinência:
Vendia = Vend + i + ia.
Em adjetivos formados a partir de verbos também se encontra a vogal temática verbal: compr-a-dor.
E em alguns substantivos deverbais pode ocorrer de haver duas vogais temáticas, uma verbal e outra nominal: arm-a-ment-o, em que -a- é a vogal temática verbal e -o a nominal.
Bibliografia:
KEDHI, Valter. MORFEMAS DO PORTUGUÊS. 5ª EDIÇÃO
E as tuas reflexões? As relações com os gêneros textuais, com o discurso? Outro ponto: o masculino não é realizado só com {-o}.
ResponderExcluir