Ora, se queremos tratar das diferentes formas de uma mesma palavra, então usaremos o radical para entender como a palavra ganha a modificação de sua forma e assim uma leve alteração do seu significado, que parte de seu radical. Cada palavra tem o seu radical específico e pode ser encontrado, por exemplo, quando flexionamos o substantivo em gênero e número, ou o verbo em número, pessoa, tempo e modo e encontra-se o termo comum em todas as flexões.
Mas se queremos tratar de um grupo lexical, ou seja diferentes palavras de diferentes formas, porém que têm uma mesma referência, então teremos de achar esta referência. Devemos procurar pelo elemento comum a estas palavras, ou seja, a Raiz delas.
Para entender melhor a diferença entre o radical e a raiz podemos usar da imagem de uma arvore. Ora ela tem diversos galhos e uma só raiz, os galhos tem diversas folhas. Pois bem, os vários galhos formam o grupo lexical, estão distantes entre si, mas tem uma mesma raiz. No caso de cada galho ter várias folhas, é o caso da palavra ter outras formas, identificando o radical estamos vendo de que galho saiu as folhas. Identificando a raiz vemos de onde vem os galhos e, assim, o significado sobre o qual as palavras se deitam.
OBS: A raiz e o radical podem muito bem coincidirem, porém não é algo constante, atente-se nos seus objetivos e o que se quer trabalhar com a palavra, ou grupo de palavras para saber se a raiz ou o radical são suficientes.
Referencias Bibliográficas:
KEDHI, Valter. MORFEMAS DO PORTUGUÊS. 5ª EDIÇÃO
Exatamente, conceitos corretos! Mas procure inserir os autores no texto e usar gêneros textuais que possam ser analisados e feitos a relação mórfica com o discurso.
ResponderExcluirLi tudo e concordo com a monitora Talita.
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